Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Semina cienc. biol. saude ; 39(1): 77-84, jan. 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-988225

ABSTRACT

A retrospective study of pregnant women seen at the University Hospital of Londrina, Paraná, Brazil was performed to determine the prevalence of Group B Streptococcus (GBS) vaginal-rectal colonization, and the GBS susceptibility for antimicrobials used in intrapartum antibiotic prophylaxis. A vaginal-rectal swab was collected from 2,901 women between 35 and 37 weeks of gestation. Of these, 527 (18.2%) had a positive culture for GBS, and 0.4%, 10.2% and 10% of the isolates were resistant to penicillin, erythromycin and clindamycin, respectively. These results highlight the importance of continuous surveillance of GBS colonization in pregnant women for preventing GBS infections in neonates.


Um estudo retrospectivo foi realizado com gestantes atendidas no Hospital Universitário de Londrina, Paraná, Brasil para determinar a prevalência de colonização vaginal-retal por estreptococos do Grupo B (EGB) e o perfil de sensibilidade de EGB aos antimicrobianos utilizados para a antibioticoterapia profilática intraparto. Swabs vaginais-retais foram coletados de 2.901 mulheres entre a 35ª e 37ª semana de gestação. Destes, 527 (18,2%) apresentaram cultura positiva para EGB, e 0,4%, 10,2% e 10% dos isolados foram resistentes à penicilina, eritromicina e clindamicina, respectivamente. Estes resultados destacam a importância de vigilância contínua da colonização por EGB em gestantes para a prevenção de infecções em neonatos por EGB.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Streptococcus agalactiae , Prevalence , Pregnancy Complications, Infectious/drug therapy , Penicillin Resistance , Anti-Bacterial Agents/pharmacology
2.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 8(3): 232-238, 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1010046

ABSTRACT

Justificativa e Objetivos: Infecções da corrente sanguínea por Staphylococcus aureus constituem uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. O tratamento de infecções por S. aureus é complexo, em parte, devido à elevada prevalência de resistência aos antimicrobianos. Compreender a epidemiologia e os padrões de resistência deste microrganismo é um ponto crítico para a prescrição empírica adequada de antimicrobianos. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar a evolução de resistência antimicrobiana de S. aureus em um período de quinze anos. Métodos: Foram analisados os perfis de sensibilidade para os antimicrobianos ciprofloxacina (5µg); clindamicina (2µg); eritromicina (15µg); gentamicina (10µg); oxacilina (30µg); penicilina (10U); rifampicina (5µg); sulfametoxazol-trimetoprima (23.75/1.25µg) e tetraciclina (30µg) em 720 isolados de S. aureus provenientes de hemoculturas em um hospital terciário do sul do Brasil. Os valores de sensibilidade adotados foram aqueles contidos no CLSI, 2017. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação AGTA Healthcare, módulo LABHOS®. Resultados: A frequência média de S. aureus resistente a meticilina foi de 43,74%. Com exceção de penicilina, ocorreu variação significativa da resistência para todos os antimicrobianos no período avaliado (ρ<0,001). Ciprofloxacina (51,14%), eritromicina (44,99%) e clindamicina (39,85%) apresentaram os maiores índices de resistência com tendência de aumento. Surpreendentemente, gentamicina (4%) e sulfametoxazol-trimetoprima (4%) apresentaram queda significativa nos percentuais de resistência. Para vancomicina, do ano 2010 a 2015, observou-se um aumento das concentrações inibitórias mínimas. Conclusão: Embora o índice de resistência tenha aumentado nos quinze anos para a maioria dos antimicrobianos, para sulfametoxazol-trimetoprima e gentamicina ocorreu redução significativa. Este estudo evidenciou, ainda, a emergência do fenótipo S. aureus com resistência intermediária a vancomicina.(AU)


Background and Objectives: Bloodstream infections caused by Staphylococcus aureus are a major cause of morbidity and mortality worldwide. Treatment of S. aureus infections is complex, in part, due to the high prevalence of antimicrobial resistance. Understanding the epidemiology and resistance patterns of this microorganism is a critical point for the proper empirical prescription of antimicrobials. Thus, this study aimed to evaluate the evolution of antimicrobial resistance of S. aureus in a period of fifteen years. Methods: Antimicrobial susceptibility profiles was determined for cefoxitin (30µg), penicillin (10 U), erythromycin (15 µg), clindamycin (2 µg), gentamycin (10 µg),ciprofloxacin (5 µg), sulfamethoxazole-trimethoprim (23.75/1.25 µg), rifampicin (5 µg), and tetracycline (30µg) in 720 S. aureus isolated from blood cultures in a tertiary hospital in southern Brazil were analyzed. Sensiblity values was determined according to Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI, 2017).The data were obtained from the AGTA Healthcare Information System, LABHOS® module. Results: The mean frequency of methicillin-resistant S. aureus was 43.74%. Except for penicillin, there was a significant variation of resistance for all antimicrobials in the period evaluated (ρ<0.001). Ciprofloxacin (51.14%), erythromycin (44.99%) and clindamycin (39.85%) had the highest rates of resistance, with tendency to increase. Surprisingly, gentamicina (4%) and sulfamethoxazole-trimethoprim (4%) showed a significant percentage decrease in resistance. For vancomycin, from 2010 to 2015, it was observed an increase in minimum inhibitory concentrations. Conclusion: Although the resistance rate increased in the fifteen years for most antimicrobials, for sulfamethoxazole-trimethoprim and gentamicin a significant reduction occurred, indicating a possible clonal change. This study also evidenced the emergence of S. aureus with intermediate resistance to vancomycin phenotype.(AU)


Justificación y objetivos: Infecciones del flujo sanguíneo por Staphylococcus aureus constituyen una de las principales causas de morbilidad y mortalidad en todo el mundo. El tratamiento de las infecciones por S. aureus es complejo, en parte debido a la elevada prevalencia de resistencia a los antimicrobianos. Comprender la epidemiología y los patrones de resistencia de este microorganismo es un punto crítico para la prescripción empírica adecuada de antimicrobianos. Así, este estudio tuvo por objetivo evaluar la evolución de resistencia antimicrobiana de S. aureus en un período de quince años. Métodos: Se analizaron los perfiles de sensibilidad a los antimicrobianos ciprofloxacino (5µg); clindamicina (2µg); eritromicina (15 µg); gentamicina (10µg); oxacilina (30µg); penicilina (10U); rifampicina (5µg); sulfametoxazol-trimetoprima (23.75 / 1.25 µg) y tetraciclina (30µg) de 720 S. aureus aislados de hemocultivos de un hospital terciario del sur de Brasil. Los valores de sensibilidad adoptados fueron aquellos contenidos en el Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI, 2017). Los datos fueron obtenidos del Sistema de Información AGTA Healthcare, módulo LABHOS®. Resultados: La frecuencia media de S. aureus resistente a meticilina fue de 43,74%. Con excepción de la penicilina, hubo variación significativa de la resistencia para todos los antimicrobianos en el período evaluado (ρ<0,001). Ciprofloxacino (51,14%), eritromicina (44,99%) y clindamicina (39,85%) presentaron los mayores índices de resistencia con tendencia de aumento. Sorprendentemente, gentamicina (4%) y sulfametoxazol-trimetoprim (4%) presentaron una caída significativa en los porcentajes de resistencia. Para vancomicina del año 2010 a 2015 se puede evidenciar un aumento de las concentraciones inhibitorias mínimas. Conclusiones: Aunque la resistencia a antimicrobianos aumentó en los quince años para la mayoría de los antimicrobianos, para sulfametoxazol-trimetoprim y gentamicina se produjo una reducción significativa, indicando un posible cambio clonal. Este estudio evidenció, además, la emergencia del fenotipo S. aureus con resistencia intermedia a vancomicina.(AU)


Subject(s)
Humans , Staphylococcus aureus , Bacteremia , Infections , Anti-Infective Agents
3.
Semina cienc. biol. saude ; 36(1,supl): 291-300, ago. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-770864

ABSTRACT

Enterococcus spp. resistentes à vancomicina (ERV) têm emergido como um patógeno multirresistente relevante e de etiologia potencialmente letal nas infecções associadas à assistência em saúde ao redor do mundo. Este estudo pretende mostrar epidemiologia e características clínicas de pacientes com ERV em um hospital do sul do Brasil. Um estudo retrospectivo foi conduzido no período de janeiro de 2005 a novembro de 2007 no Hospital Universitário de Londrina. Todos os pacientes com cultura clínica com ERV foram identificados e seu prontuário médico revisado. A presença de colonização foi avaliada através de culturas de swab retal e a identificação das amostras clínicas foi realizada pelo método automatizado MicroScan®. A média de idade dos pacientes foi de 54 anos. Trato urinário (68,0%) e corrente sanguínea (23,8%) foram os sítios mais frequentes, e a UTI apresentou se como setor de maior ocorrência (49,2%) das culturas positivas. E. faecium foi a espécie predominante, em 82,8% dos casos. Os fatores de risco observados foram a duração da internação (média de 58,2 dias), uso de antimicrobianos prévios e realização de procedimento invasivos, como o uso de cateter venoso central, sonda vesical e ventilação mecânica. Medidas de controle e culturas de vigilância são imprescindíveis no controle da disseminação do ERV. Os resultados obtidos no presente trabalho contribuem para uma melhor compreensão da dinâmica epidemiológica das infecções e da disseminação do ERV no Hospital Universitário de Londrina.


Vancomycin-resistant Enterococci (VRE) have emerged as a relevant multidrug-resistant pathogen and potencially lethal etiology of healthcare associated infections worldwide. This study intends to show the epidemiology and clinical characteristics of patients with VRE in a Hospital in South Brazil. A retrospective study was conducted from January 2005 to November 2007. A total of 122 VRE were identified in this period at the University Hospital of Londrina. All patients with VRE clinical culture have identified and their medical records have reviewed. The presence of colonization was evaluated through rectal swab cultures, and the species identification of clinical samples was performed by automated method MicroScan®. The mean age of patients was 54 years. Urinary tract (68.0%) and blood (23.8%) were the most frequent sites, and ICU was the largest sector of occurrence (49.2%). E. faecium was the predominant species, in 82.8% of cases.The risk factors presents were length of hospitalization (mean 58.2 days), previous use of antimicrobials and invasive procedure, such as use of central venous catheter, urinary catheter and mechanical ventilation. Control barriers and surveillance cultures are essential to prevent the VRE spread. The results obtained in this study contribute to a better understanding of the epidemiological dynamics of infections and the spread of VRE in University Hospital of Londrina.


Subject(s)
Vancomycin-Resistant Enterococci , Risk Factors , Cross Infection
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL